Aleitamento materno

A falta de doadoras põe em risco o funcionamento do Banco de Leite da Maternidade Odete Valadares, em Belo Horizonte. A queda nas doações vem assustando os diretores do Banco de Leite.Prestes há completar 20 anos em outubro e sendo referência em Minas Gerais, o banco estocava 325 litros de leite em abril passado. Já no mês de maio teve forte queda no número de doações. Por algum motivo as mães que podem doar o seu leite, não estão comparecendo as dependências do Bando de Leite da Maternidade. Até os seis meses de vida, o leite materno deve ser a alimentação exclusiva para os bebês. Ele contribui para desenvolver a inteligência e reduz os riscos de infecções e de doenças gastrointestinais e respiratórias. Para a dona de casa Ana Paula Rossi, o Banco de Leite é de extrema importância, já que algumas mães por algum motivo não podem amamentar seus filhos. A Maternidade Odete Valadares, oferece as gestantes o serviço de orientaçãosobre importância do aleitamento e os cuidados que as mães e gestante devem ter com as mamas. O banco também promove treinamento e suporte técnico com relação à montagem do serviço em instituições de saúde. O Banco de Leite disponibiliza ainda o serviço de recolhimento domiciliar. O Banco de Leite funciona diariamente das 7h às 19h, já o atendimento externo é feito de segunda a sexta das 8h às 17h.

Reportagem: Luciano Leão

foto ilustração:www.unimeds.com.br/ SITES/30/imagens/celiaca_g.jpg

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Cidadania X Humanização

ESTADO E ONG FIRMAM PARCERIA PARA LEVAR INCLUSÃO PRODUTIVA PARA CERCA DE 120 INTERNOS PORTADORES DE TRANSTORNO MENTAL DO INSTITUTO RAUL SOARES, EM BELO HORIZONTE.

Um projeto experimental vai garantir melhorias no atendimento a portadores de transtorno mental do Instituto Raul Soares, especializado em atendimento psiquiátrico de urgência. A parceria firmada entre a Fhemig (Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais) e a ONG Ata Cidadania traz propostas que visam melhorar qualidade de vida dos portadores de transtorno mental, além de contribuir para o fim do preconceito a que estão expostos.

O objetivo principal do projeto é levar os pacientes à inclusão produtiva. No projeto estão envolvidos terapeutas, estagiários e voluntários, grande parte estudantes de psicologia.
Outro foco da parceria é promover a humanização da instituição e a construção da cidadania dos usuários com uma aposta na sua autonomia produtiva nos projetos.

Reportagem: Luciano Leão

foto ilustrativa:www.uca.es/solidaria/ archivos/1convivencias.jpg

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O DESPERTAR DE UM GIGANTE: Obras do Cardiominas serão concluídas até final do ano

O Centro Metropolitano de Especialidades Médicas de Belo Horizonte terá suas obras concluídas em breve. Pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), se enchem de esperança. A obra já consumiu cerca de R$ 46 milhões em dinheiro público e tem previsão de ficar pronta no prazo de sete meses.
A recuperação do antigo prédio do Cardiominas, no bairro Santa Efigênia, região Centro-Sul de Belo Horizonte foi iniciada no dia dezessete de abril.
O prédio vai abrigar cerca de setenta e um consultórios com aproximadamente duzentos médicos que realizarão, em média, 40 mil consultas por mês em diversas áreas.Serão implantados os seguintes serviços: Unidade de Pronto atendimento Centro-Sul - UPA, Laboratório Distrital Centro-Sul e o Centro Metropolitano de Referência em Atendimento Especializado.Todos os serviços serão destinados aos usuários do Sistema Único de Saúde, o SUS.

No primeiro andar será o centro de especialidades, e um estacionamento, com 350 vagas que vai ter sua renda revertida para os gastos com a execução da obra. A expectativa é de que a Santa Casa arrecade cerca de R$ 70 mil por mês com as vagas. Estão previstas 150 mil consultas mês, entre os atendimentos custeados pelo SUS e previdência.

História
Em 1989, a área onde se localizava o Sanatório Imaculada Conceição atual prédio inacabado do Cardiominas era pertencente à Santa Casa de Misericórdia e foi desapropriada pelo governo do estado para que fosse construído o Hospital do Coração de Minas Gerais (Cardiominas).

O local serviria que referência para o tratamento de problemas coronários, além de ser um hospital-escola para médicos se especializarem na área.Desde 1990, a obra está paralisada e já foram construídos 64 mil metros quadrados em quatro pavimentos. Foram gastos R$ 29 milhões na obra e a previsão para o investimento total seria de R$ 120 milhões. O imóvel pertenceu à Santa Casa de 1917 a 1989, quando foi passado ao governo do Estado, para a construção do hospital.

Como isso não aconteceu, em 1997 o terreno voltou a ser propriedade da Santa Casa, que pode perdê-lo novamente caso não realize alguma obra de reativação até março de 2005. De acordo com a lei 2.172 de 2002, 60% da capacidade do novo centro deve beneficiar pacientes do SUS da Santa Casa.(Fonte: Diário da Tarde - 19/11/2004)

Foto ilustração:www.enessomess.hpg.ig.com.br/ logoversus.jpg
Reportagem: Luciano Leão
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DST’S E AIDS X JOVENS DO ENSINO MUNICIPAL

Com uma linguagem simples que informa e, sobretudo, estimula jovens a discutirem sobre sexo, drogas e doenças sexualmente transmissíveis a Secretaria Municipal de Educação, a ONG Terceira Margem e os alunos de duas escolas municipais de Belo Horizonte criaram a campanha “Adolescentes Multiplicadores de Prevenção às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), Aids e Drogas”.

Com objetivo de capacitar os adolescentes da rede municipal de ensino para que eles atuem como multiplicadores dos conceitos de prevenção das DST’s, Aids e drogas, os organizadores da campanha permitiram que os jovens participantes criassem camisetas, cartazes e vídeos. Uma forma alternativa encontrada pelos organizadores para que a campanha obtenha sucesso.

Duas escolas do ensino municipal estão envolvidas na campanha, a Caio Líbano Soares e a Prefeito Aminthas de Barros. A Secretaria de Educação e a ONG Terceira Margem realizaram pesquisas sobre os hábitos sexuais com 131 estudantes das escolas envolvidas na campanha, além da escola particular Marista Dom Silvério. O estudo foi realizado antes e depois de os alunos participarem das oficinas de conscientização sobre as formas de prevenção às DST’s, à Aids e às drogas.

Segundo a pesquisadora Marcela Viana, apesar de receberem informações dos pais, da mídia e das escolas, os jovens apresentaram, durante as oficinas, desconhecimento das principais formas de prevenção à Aids e à gravidez. A pesquisa informou ainda que a primeira relação sexual dos adolescentes está sendo cada vez mais cedo. De acordo com o estudo, 30% dos estudantes têm a primeira relação entre 13 e 14 anos.

De acordo com a Marcela Viana, apesar de a pesquisa ter sido realizada em duas escolas públicas e uma particular, ela reflete a diferença que existe entre os estudantes de uma e de outra. “Enquanto os alunos da escola particular têm um volume muito grande de informação, os das escolas municipais têm uma vivência muito maior".

Foto ilustração:www.agenciaaids.com.br/.../ Jovens-camisinha.jpg

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Aglomerado de "cara nova"

O Morro do Papagaio localizado no Aglomerado Santa Lúcia, aos poucos vai ganhando um novo visual.Um projeto lançado há um ano em BH começa a dar resultados.O ar cinzento vai dando lugar ao colorido.Sessenta barracões da vila já receberam reboco e pintura, e ainda há recursos que vão garantir melhorias em outras cento e setenta moradias.

O Aglomerado tem cerca de 35 mil moradores e um total de 4,9 mil barracões e casas, além de ser conhecido como um dos locais mais violentos de Belo Horizonte, mas nem por isso os moradores desistem do sonho de melhorar a qualidade de vida do lugar onde vivem.

O projeto é uma extensão de vários outros que estão sendo realizados no Morro do Papagaio.O trabalho social que vem sendo realizado já é visível fora do Aglomerado.Um dos exemplos está na educação.Nas universidades o número de jovens vindos de comunidades carentes é cada vez maior.

De acordo com a Associação dos Universitários do Morro, o número de moradores do Aglomerado nos bancos das faculdades era de apenas 10 pessoas.Hoje, a realidade é outra.São cerca de 130 estudantes matriculados nas universidades.

Motivo de orgulho para todos os moradores do local.Para muitos é nos projetos que estão sendo desenvolvidos no Morro que podem estar as oportunidades para acabar com o drama de jovens e crianças, que por falta de apoio e incentivo voltam-se para o crime e as drogas.

Vários projetos atuam paralelos no Morro do Papagaio.Dentre eles, o pré-vestibular comunitário que já ajudou na formação de historiadores, jornalistas, advogados, além do grupo de atores Grupo do Beco, que é formado por membros da própria comunidade.

O principal objetivo dos projetos que estão sendo implantados no Aglomerado Santa Lúcia, onde fica o Morro do Papagaio é o de acabar com a criminalidade e promover a inserção da comunidade junta à sociedade.Um trabalho que vem sendo realizado de forma gradativa, mas que aos poucos vai conquistando sociedade, comunidade e sobretudo, o respeito e a dignidade de que vive no Morro.

foto ilustração:www.eletropaulo.com.br/ dynimages/imagem2.jpg

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